“Ainda é muito cedo para dizer quais benefícios econômicos os resorts integrados gerarão, mas, pessoalmente, espero que eles aumentem o PIB do Japão em 1% ou mais, não apenas hospedando uma série de conferências internacionais, mas aumentando o número de turistas do exterior”, disse Iwaya em artigo de opinião publicado na quarta-feira no canal em inglês Japan Times.
Ele acrescentou: "Eu também acredito que eles contribuirão muito para a meta do governo japonês de atrair 60 milhões de turistas estrangeiros anualmente até 2030”.
As autoridades centrais do Japão permitirão um máximo de três resorts-cassino na primeira fase da liberalização do mercado, com a primeira propriedade dificilmente abrindo antes de 2025, segundo vários analistas de investimentos.
"O Japão precisa dos resorts porque é uma ferramenta essencial para o objetivo da nação de se estabelecer como um país 'orientado para o turismo'", enfatizou Iwaya em seu artigo de opinião. “A lei do cassino estipula que os resorts integrados previstos devem estar equipados não apenas com cassinos, mas com outras instalações, incluindo hotéis, áreas de recreação e salas de convenções. Isso é crítico para o Japão, pois o país está rapidamente ficando para trás de seus rivais, no exterior, nas questões de atrair conferências e exposições internacionais, em parte isso acontece devido à falta de espaços amplos que podem receber eventos de grande escala”, acrescentou.
O legislador apontou que os cassinos eram necessários porque essas instalações eram um importante contribuinte para o desempenho financeiro geral de qualquer resort integrado no Japão. "A triste realidade é que será muito difícil para esses locais ter sucesso comercial sem cassinos”.
“Os céticos são da opinião de que a estreia do cassino no Japão tem menos a ver com revigorar as economias locais do que com a abertura do mercado potencialmente lucrativo do país a gigantes de cassinos estrangeiros como Las Vegas Sands Corp. Mas 30% da receita de jogos desses operadores será contribuída aos cofres nacionais e municipais do Japão para que possam ser usados para estimular economias regionais”, concluiu Iwaya.
Fonte: GMB / GGR Ásia
