As regulamentações atuais derivam do Ato de Jogo de 2005, aprovado pelo Primeiro Ministro Trabalhista, Tony Blair. Watson vai chamar essas leis de "impróprias para a era digital".
Em suas propostas, Watson vai querer colocar um limite na quantidade e frequência das apostas máximas, especificamente em um movimento para aproximar os limites online daqueles recentemente estabelecidos para os terminais fixos físicos de probabilidades de apostas (FOBTs).
Ele também pedirá para as operadoras colocarem um sistema para verificar se os jogadores não estão jogando com dinheiro que eles não têm. Isso é algo que foi proposto antes pelo governo conservador quando consideraram a proibição do uso de cartões de crédito como uma opção de pagamento, pelas mesmas razões.
Embora as ideias possam ser populares entre os dois principais partidos do parlamento, o projeto de lei tem oposição. A Remote Gambling Association (RGA) saiu contra o projeto dizendo que poderia levar alguns apostadores a sites internacionais menos regulamentados.
“O ambiente online tem a enorme vantagem de fornecer uma visão completa dos padrões e comportamentos dos jogadores, usar essas informações pode ser uma forma mais eficaz e sofisticada de combater o problema e assim evitar limites arbitrários que arrisquem que os clientes procurem o mercado de jogo ilegal e não o regulamentado”, disse a RGA em um comunicado.
A Grã-Bretanha tem o maior mercado regulado de apostas online do mundo, que atualmente gera US$ 6,25 bilhões em receita, de acordo com a UK Gambling Commission.
Fonte: GMB / Calvin Ayre