A proposta "é muito precisa e ambiciosa", reconhece Mauricio Villacís, presidente da Associação de Ex-Operadores de Cassinos do Equador (ETCE), que lidera o plano. "Entre todas as questões incluídas no plano, uma das mais importantes é a criação de mais de 20 mil empregos diretos e indiretos ligados a essa atividade, com um investimento aproximado de cerca de 400 milhões de dólares", explica.
O projeto já estaria nas mãos dos Ministérios do Trabalho, Turismo e Economia, bem como do Internal Revenue Service (SRI). Espera-se que, através deles, o plano seja levado ao conhecimento da Presidência da República.
Os proponentes asseguram que, ao permitir a reabertura dos cassinos, "estaria evitando a fuga de capital, porque entre Peru e Colômbia temos informações de que um lucro de cerca de 300 milhões de dólares neste setor econômico, 15% é gasto pelos equatorianos".
Em uma explicação mais ampla, Villacís ressalta que isso significa que "45 milhões de dólares vão para a Colômbia e o Peru com os jogos de azar, e isso sem contar o jogo online, no qual o Equador não tem regulamentações e nem mesmo a idéia de que, o dinheiro também está indo para outros países".
O projeto de lei inclui a revogação do Artigo 236 do Código Orgánico Integral Penal (COIP), que proíbe o jogo por lucro.
Fonte: GMB / Expreso (Equador)