Segundo o El País, Raúl Bravo seria o cabeça dessa organização que mantinha um esquema de resultados combinados que visava tirar benefícios com as apostas esportivas.
Também foram detidos, Borja Fernández, do Valladolid Club, o ex-jogador Carlos Aranda, o jogador do Getafe, Samuel Saiz Alonso e Íñigo López Montaña, jogador do Deportivo de La Coruña e ex-jogador do Huesca — clube onde estão acontecendo as buscas.
No que diz respeito aos dirigentes, ainda segundo o jornal espanhol, Agustín Lasaosa, presidente do Sociedad Deportiva Huesca e o chefe de serviços médicos do clube, Juan Carlos Galindo Lanuza, também foram detidos.
Segundo fontes policiais, estão acontecendo buscas em vários pontos do país e estão previstas pelo menos 11 detenções, entre os quais jogadores na ativa e ex-jogadores.
De acordo com o El País, em razão dessa manipulação de resultados em pelos menos três jogos da primeira, segunda e terceira divisão espanhola de futebol, sendo que no caso do jogo da terceira divisão estes esforços não tiveram sucesso e os jogadores previam compensar este insucesso numa outra partida.
Já o El Mundo detalha que os futebolistas usavam familiares diretos para realizar as apostas — entre os quais se inclui o pai de Carlos Aranda — e que a investigação foca nas últimas rodadas da primeira e segunda divisões da temporada que termina agora — no caso da segunda divisão faltam jogar duas rodadas e os playoffs.
Todos os detidos foram acusados por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação deste caso está a cargo da unidade de delinquência especializada e violência.
Na origem dessa investigação está uma denúncia da LaLiga, a liga profissional de futebol espanhola, em 2018, à Polícia Nacional por suspeitas de combinação de resultados no jogo da segunda divisão entre o Huesca e o Club Gimnàstic de Tarragona, cujo resultado final foi 0-1.
Fonte: GMB