DOM 19 DE MAYO DE 2024 - 18:54hs.
Busca US$ 21 milhões em compensação

Vidaplan processará o governo do Uruguai por 'inviável' cassino Nogaró

Vidaplan S.A. apresentou uma audiência de procedimento de conciliação liderada pelo tribunal com a Direção Geral de Cassinos do Uruguai (DGC) em uma etapa preliminar, pois busca US$ 21 milhões em compensação. A companhia argumenta 'concorrência desleal' em nome do conselho, de acordo com o jornal local El País. A audiência foi marcada para março.

Em novembro, a Vidaplan, que desde 2009 alugou a localização do cassino Nogaró em Punta del Este, anunciou que, se a Diretoria Geral de Cassinos - onde arrenda o espaço - não rescindir o contrato, fecharia o cassino no final de abril. Um tribunal em Maldonado impôs um embargo aos ativos da Vidaplan devido ao não pagamento do aluguel pela propriedade que abriga o cassino localizado na entrada da Avenida Gorlero.

O DGC administra o cassino com a Vidaplan. O plano original era fechar a sala de jogos do Punta Shopping, operada pelo DGC. No entanto, a sala não estava fechada e foi ampliada.

A Vidaplan SA há muito tempo expressa sua intenção de deixar o negócio, que considera "inviável" devido a mudanças na regulamentação do jogo. Fontes da empresa disseram ao jornal local El País, no ano passado, que o estado impediu o desenvolvimento e agora até concorre com a companhia que colocou vários caça-níqueis de última geração administrados pelo estado no Punta Shopping.

Em comum com muitos outros cassinos no Uruguai, tanto o cassino no hotel quanto o cassino Nogaró se enquadram no sistema misto, no qual investidores privados podem criar um cassino, mas é o estado que gerencia e administra o cassino pelo qual recebe em troca entre 35% e 45% do lucro.

Fonte: GMB / G3 Newswire