Baluma baseava-se no fato de que, quando assinou o contrato com o Estado, em 1992, para construir o que era então o hotel Conrad, assinou uma cláusula de exclusividade que exigia que a concessão de outra licença de cassino fosse acompanhada de um investimento igual ou maior do que o que ele fez na época.
O grupo Cipriani (Fosara S.A.) foi o único que apresentou uma oferta para construir e gerenciar o cassino do novo San Rafael, informou o ministro interino do Turismo, Benjamin Liberoff.
O projeto, localizado na parada 11 da Playa Brava, em Punta del Este, terá um hotel de luxo baseado na arquitetura do antigo hotel San Rafael e duas torres. A licitação foi realizada por iniciativa da empresa, já que esse tipo de licença deve ser entregue por esse mecanismo.
Nas estruturas da licença se estabelecia que o valor a ser investido na construção e acomodação do novo hotel de luxo deve ser igual ou superior a US$ 160 milhões, sem considerar o valor do terreno em que a infraestrutura está baseada. Além disso, como contrapartida, o licitante deve se comprometer a pagar ao Estado - caso seja concedido - uma taxa anual que consistirá em uma porcentagem da receita bruta do cassino, com um valor anual mínimo. Desde o primeiro ano da concessão até 2026, a taxa será equivalente a 7,2% da receita bruta, e de 2027 até o final será de 7,95%.
O valor mínimo anual a pagar será de US$ 7,8 milhões no primeiro ano, com um aumento anual de US$ 100 mil até 2026 inclusive. Após essa data, o piso anual será um valor fixo que o requerente deverá sugerir em sua proposta econômica e deverá ser equivalente ou superior a US$ 8,4 milhões. A concessão para explorar a licença do cassino será concedida por um período de 20 anos a partir do final das obras e comissionamento do hotel e cassino.
O investimento total anunciado é superior a US$ 450 milhões e o arquiteto responsável pelo projeto é o uruguaio Rafael Viñoly.
Fonte: GMB / El Observador (Uruguai)