As apostas esportivas representaram a maior parte da receita francesa de igaming do ano, em € 880 milhões, apesar da falta de um grande torneio internacional de futebol, e em comparação com um ano anterior que incluiu a Copa do Mundo da FIFA. ARJEL observou que isso levou a um crescimento da receita das apostas esportivas a desacelerar após um aumento de 56% na renda em 2018.
Esse número chegou a um recorde de € 5,06 bilhões em apostas esportivas, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Quase todas estas apostas foram feitas com probabilidades fixas, com € 14m apostados em bolões.
Havia um total de 3,4 milhões de contas de apostas esportivas ativas na França em 2019, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior.
Olhando para outras verticais, as corridas de cavalos e o pôquer online registraram um crescimento ano a ano, embora a taxas mais lentas do que a vertical dominante nas apostas esportivas.
Ao longo do ano, as operadoras pagaram impostos sobre jogos de azar de € 701 milhões, sendo a maioria proveniente de licenciados de apostas esportivas. Elas representaram € 470 milhões do total, seguidos por € 145 milhões em corridas de cavalos e € 86 milhões em pôquer.
Os fortes números do ano inteiro seguiram um quarto trimestre bem-sucedido, em que a receita cresceu 9,1%, para € 378m.
O governo da França iniciou planos para substituir o ARJEL por um novo regulador de jogos, que supervisionará não apenas os jogos online, mas também os cassinos físicos e as apostas nas corridas de cavalos. Esse novo regulador, L'Autorité nationale des jeux (ANJ), deve ser lançado na primavera de 2020, de acordo com o primeiro-ministro Édouard Philippe.
Isabelle Falque-Pierrotin, atualmente a conselheira estadual da Comissão Nacional de Proteção de Dados da França, será a primeira presidente da ANJ.
Em dezembro de 2019, o Senado da França aprovou uma lei de orçamento para 2020, incluindo uma alteração para calcular o imposto sobre jogos de azar com base na receita bruta (GGR), em vez de no turnover.
O Senado disse que a mudança permite que as operadoras e o estado “compartilhem a sorte”, garantindo que as notas fiscais se ajustem às flutuações no sucesso dos apostadores.
Também em dezembro de 2019, o gigante francês da loteria e do jogo FDJ foi privatizado pelo governo francês, arrecadando 1,89 bilhões de euros com a venda de 99.320.000 ações, 52% do capital social da FDJ.
Fonte: GMB / iGaming Business
