A Enjoy informou que aprovou a convocação de uma reunião de acionistas para 24 de abril. Além disso, a empresa divulgou suas demonstrações financeiras para o quarto trimestre de 2019, o que refletia a recente agitação social que começou em 18 de outubro. Em 31 de dezembro de 2019, a companhia apresentou uma perda de US$ 27.707 milhões, superior à perda de US$ 25.021 milhões registrada no ano fiscal de 2018.
O gerente geral da companhia, Rodrigo Larraín, destacou que “existem muitos eventos importantes que ocorreram no mundo e em nosso país nos últimos tempos e que nos fizeram operar em um modo de contingência permanente. Apesar do exposto, implementamos profundas mudanças para aprimorar nossa proposta de valor e estabelecer as bases para o desenvolvimento lucrativo e sustentável da empresa a longo prazo, dado o novo contexto de competição física e digital, globalização e desenvolvimento tecnológico e evolução acelerada de clientes e consumidores.”
Larraín acrescentou que "esta convocação à reunião de acionistas para propor um aumento significativo de capital busca consolidar o caminho de crescimento que estabelecemos e que, fora dos períodos de contingência em que vivemos, começará a mostrar os resultados esperados”.
Em relação à epidemia atual, a companhia afirmou que “o fechamento total por um período indeterminado de nossas instalações nos três países em que operamos devido às emergências de saúde afeta drasticamente nossos resultados e, portanto, o trabalho de todos os nossos colaboradores, cadeias de empresas e pequenas e médias firmas que suportam nossa operação”.
A companhia também afirmou que "financeiramente, já desenvolvemos um plano com várias medidas em andamento para enfrentar os impactos do fechamento das operações decretadas pelas autoridades”.
Em abril de 2019, a Enjoy anunciou um plano de investimento de US$ 118 milhões para os próximos dois anos, o que proporcionaria a construção de três novas torres de hotéis em Punta del Este, atraindo clientes dos Estados Unidos e da Europa e cobrindo grandes obras de construção para os cassinos municipais no Chile. O executivo disse em comunicado ao Diario Financiero que toda a reestruturação financeira realizada pelo grupo estava completa e agora eles tinham o financiamento necessário para os novos projetos que seriam realizados nos próximos dois anos.
Fonte: GMB / G3 Newswire
