Outras possíveis novas medidas, ainda de acordo com a "Bloomberg", incluem limitar a entrada de clientes, além de verificar a temperatura deles, usando métodos não invasivos. Os executivos, que não ofereceram um cronograma para a reabertura, também estão debatendo a criação de instalações perto de seus estabelecimentos, onde os funcionários poderiam ser testados para a COVID-19. Esses exames também estão sendo consideradas para os turistas.
Além disso, os hotéis só disponibilizariam um terço de seus quartos. As iniciativas são semelhantes às que os operadores de cassino de Macau implementaram na reabertura após o fechamento por 15 dias em fevereiro, informa a "Bloomberg".
"De certa forma, é mais fácil fechar do que reabrir, porque você tem que pensar bastante em quais serviços poderá fornecer para torná-la uma experiência atraente para os hóspedes", disse Gary Selesner, presidente do Caesars Palace, um dos mais famosos hotéis de Vegas.
Mas o governador de Nevada, Steve Sisolak, que fechou todos os cassinos do estado por 30 dias no dia 17 de março, estendeu a ordem até 30 de abril. E jogou um balde de água fria nos empresários ao afirmar na última terça-feira que o estado não está perto de reabrir suas portas para jogadores e turistas.
"Esta não será uma decisão política sobre quando abrir", disse ele: "Vamos devagar e com firmeza, ouvindo os médicos". Os fatores a serem considerados incluem taxas de infecção e mortes, explicou o governador democrata, acrescentando que não tinha parâmetros de referência específicos em mente.
Por outro lado, a prefeita de Las Vegas, no dia seguinte, expressou indignação com a paralisação das atividades, com a intenção de retardar a propagação do vírus. "Isso é uma total insanidade na minha opinião", disse Carolyn Goodman: “Porque não há dados que justifiquem esse fechamento desde o início. Isso não faz sentido". Até quinta-feira, Nevada registrou 2.738 casos de COVID-19, com 124 mortes.
Fonte: Extra