MIÉ 8 DE MAYO DE 2024 - 19:47hs.
Dados da Fecoljuegos

Setor de saúde colombiano deixou de receber US$ 15 milhões pelo fechamento de cassinos e bingos

Nos dois meses em que a operação dos jogos de cassino e bingo foi suspensa desde que o fechamento dos estabelecimentos foi decretado devido à pandemia da COVID-19, eles pararam de transferir no total cerca de US$ 23 milhões, US$ 15,3 milhões por conceitos de direitos de exploração e US$ 7,7 milhões em IVA. Não há data definida para que eles possam reabrir suas portas.

O presidente da Fecoljuegos, Evert Montero Cárdenas, garantiu que o setor de jogos, cassinos e bingos são os que mais geram recursos para a saúde dos colombianos. "As 365 concessionárias autorizadas a operar 2.765 estabelecimentos representam mais de 60% da receita que a Coljuegos recebe pelo pagamento de direitos de exploração. No ano de 2019, esse tipo de jogo transferiu US$ 98,2 milhões para o setor de saúde e cerca de US$ 43,6 milhões de IVA para as finanças públicas”.

Embora seja verdade que toda a indústria de jogos de azar e muitos setores da economia tenham sido afetados economicamente pelas medidas que tiveram de ser adotadas no país para mitigar a disseminação do COVID-19; os cassinos e os bingos sofreram um impacto maior em suas operações, pois continuam cumprindo a obrigação de fechar indefinidamente seus estabelecimentos por mais de dois meses, situação que os impediu de ter um fluxo de caixa suficiente para cobrir os custos mensais da atividade, no valor de US$ 68,25 milhões.

"As operadoras procuraram maneiras de cortar despesas para manter sua folha de pagamento e proteger os 60.000 empregos que esse setor industrial gera. Se soma a isso a falta de acesso às instituições financeiras, pois elas não concedem linhas de crédito a essa atividade”, destacou Montero Cárdenas.

A saúde ainda pode receber ainda mais recursos para permitir a reativação da operação de cassinos e bingo o mais rápido possível, pois até agora com estabelecimentos fechados, eles deixaram de receber US$ 15,4 milhões por direitos de exploração, que poderiam ser investidos em serviços, implementos e segurança alimentar para atender às necessidades da emergência.

“Embora os estabelecimentos estejam fechados, os operadores continuam trabalhando porque estão comprometidos em retomar a atividade com a responsabilidade corporativa que a situação justifica. Não queremos improvisar, porque o que está em jogo é a saúde dos funcionários, usuários e suas famílias; por esse motivo, assinamos um contrato com um consultor especialista em biossegurança para fazer um protocolo com as medidas sanitárias exigidas pelo Ministério da Saúde e que se ajustam à operação das salas de jogo e treinamos o pessoal dos cassinos e bingos para fornecer confiança e garantia suficientes aos jogadores", concluiu Cárdenas.

Fonte: GMB