A receita dos três meses até 31 de março cresceu para € 89,4 milhões, dos quais 41% vieram dos mercados nórdicos, um aumento de dois pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2019, graças a um aumento de 10% na receita líquida de jogos da região.
O resto da Europa, incluindo o Reino Unido, viu sua participação na receita cair para 46% do total do grupo, com a receita líquida caindo 3% ano a ano. Para o resto do mundo, a receita aumentou 12%, apesar da queda no Canadá, e agora representa 13% da receita do grupo, um ponto percentual a mais.
De todas as receitas, 53% vieram de mercados regulamentados localmente, acima dos 50% no ano anterior, mas levemente abaixo em relação ao trimestre anterior. Isso foi resultado do fato dos players físicos nos mercados internacionais terem mudado para online, como resultado da nova pandemia de coronavírus, explicou LeoVegas.
O CEO da companhia, Gustaf Hagman, disse que os eventos esportivos cancelados e adiados durante o trimestre e para o segundo trimestre resultaram em uma queda acentuada na receita de apostas esportivas.
“A LeoVegas provavelmente conquistou participações de mercado em cassinos principalmente da indústria física e de concorrentes mais orientados para apostas esportivas. Nossa avaliação é de que a crise do COVID-19 até agora teve um impacto neutro a levemente negativo nas receitas suecas do grupo", disse ele.
"Além disso, a avaliação é de que as receitas internacionais aumentaram um pouco em relação às quotas de mercado que passam dos jogos físicos para os jogos online", explicou Hagman. "Ao mesmo tempo, estamos cientes do risco de uma recessão global, durante a qual o orçamento de lazer das pessoas provavelmente diminuiria, afetando a companhia”.
Hagman também disse que, independentemente da situação econômica, a LeoVegas permaneceu focada na proteção dos clientes, promovendo ativamente práticas de jogo responsável e usando algoritmos para identificar sinais precoces de jogo não saudável. "Isso nos permite agir antes que os jogos de um cliente se tornem um problema", disse ele.
Por fim, Hagman disse que "é difícil prever os efeitos a longo prazo para a LeoVegas, mas quanto mais a crise continuar, maior o risco de que a receita seja impactada negativamente pelo reduzido poder de compra dos consumidores. Ao mesmo tempo, espera-se uma mudança estrutural acelerada de jogos físicos para jogos online, o que torna a LeoVegas bem posicionada para o futuro.”
Fonte: GMB
