O setor da UE encontrou 11% das pessoas na Alemanha e 13% na Itália não tinham 'plástico' e nenhum aplicativo de telefone para fazer pagamentos. Isso foi o dobro das porcentagens no Reino Unido, França, Holanda e Espanha e semelhante aos EUA, com 10%. O Canadá estava mais próximo das tendências européias, com 3%, e países da Ásia-Pacífico, como China, Austrália e Cingapura, também tendem a ter um número baixo de pessoas que não possuem formas alternativas de pagamento.
Observando os tipos de cartão, chip e PIN ou chip e assinatura, também houve diferenças marcantes. A maior proporção de aplicativos sem contato ou por telefone foi na China, onde 90% tem pelo menos um deles. Cingapura também teve 85% de participação nessa categoria. O Reino Unido possui 81% de capacidade sem contato, a Austrália 78%, mas nos EUA apenas 40% tinham meios para pagar sem contato.
Desde o surgimento do COVID-19 e do conselho geral de usar cartões em vez de dinheiro e sem contato, em vez de chip e PIN ou chip e assinatura - e isso ocorreu apenas nos últimos meses - houve um aumento acentuado na disponibilidade de métodos sem contato. Os EUA tiveram o maior movimento, de 38% para 46%, possuindo um método de pagamento sem contato.
O conceito "dinheiro é rei" retrocedeu rapidamente. Antes da pandemia, 22% dos entrevistados em todos os países expressavam uma preferência por dinheiro. Agora, isso caiu sete pontos para 15%, com a maior queda na Alemanha, onde os que expressam uma preferência por dinheiro caíram de 43% para 33%. Na Itália e na Espanha, também há grandes quedas na preferência pelo dinheiro como principal método de pagamento, 10 pontos e 13 pontos, respectivamente.
A Espanha viu o maior movimento percentual de afastamento do caixa, com 29% preferindo o movimento para apenas 17%, uma redução de 43%. Outra grande mudança ocorreu no Reino Unido, com 42%, na China, com 40%, e no Canadá, com o mesmo movimento.
Curiosamente, dos 25% das pessoas que não tinham capacidade pré-pandêmica sem contato, cerca de um terço delas diz que é extremamente provável ou muito provável que elas recebam uma em breve.
“Parece que a pandemia acelerou o movimento de dinheiro para plástico e de PIN ou plástico de assinatura para métodos sem contato, seja por meio de cartões ou aplicativos para smartphones. Parece improvável que comportamentos sem contato aprendidos ou reforçados durante a pandemia sejam abandonados após o término ”, disse a equipe de pesquisa.
"O exemplo de países que estão bem à frente na mudança para o sem contato demonstra como é simples, conveniente e fácil pagar com cartão e não com dinheiro. Também é mais seguro para o varejista, mesmo para atividades mundanas e de baixo valor como como comprar uma bebida em um bar ou um pedaço de pão em uma padaria ”, conclui.
Fonte: InterGame Online
