A Health Bureau sublinhou a necessidade de exigir que os hóspedes do cassino enviem resultados negativos do teste de COVID-19 antes de entrar no salão de jogos, afirmando que os cassinos de Macau precisariam fechar novamente se forem encontrados casos confirmados.
Guangdong removeu a quarentena obrigatória dos visitantes que retornam de Macau em 15 de julho, com as autoridades da cidade anunciando ao mesmo tempo a exigência de que todos os convidados forneçam resultados negativos nos sete dias anteriores ao entrar no cassino ou nas salas VIP.
A política criou alguma agitação entre os cidadãos locais, que argumentam que a política é desnecessária porque Macau não tem casos ativos e os visitantes exigem um teste negativo apenas para entrar na RAE em primeiro lugar.
Mas funcionários da Secretaria da Saúde explicaram na terça-feira que, apesar de Macau não registrar nenhum novo caso transmitido localmente há mais de quatro meses, a situação global continua preocupante.
“A indústria de jogos é a indústria mais importante em Macau. Geralmente, as pessoas ficam nos cassinos por mais tempo do que em outros lugares, para que o risco de espalhar o vírus seja maior do que em outros lugares”, afirmou o Departamento de Saúde.
“Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas óbvios. É difícil garantir que Macau não tenha pacientes ocultos no momento. Temos condições de acompanhar de perto os trabalhos preventivos dos cassinos”, acrescentou a entidade.
Apesar de exigir resultados negativos de testes de vírus, todos os cassinos também devem verificar a temperatura do corpo de cada hóspede nas entradas, melhorando as medidas de desinfecção nos andares do cassino.
Entre 50.000 e 60.000 trabalhadores da linha de frente do cassino também receberão um teste de vírus único, com todos os 25.000 trabalhadores da Sands China e da SJM Holdings que concluíram seus testes na semana passada.
Fonte: GMB / Inside Asian Gaming