VIE 19 DE ABRIL DE 2024 - 23:07hs.
Ministério da Saúde e Proteção Social

Colômbia aprova protocolo de biossegurança para reabertura de cassinos e bingos

O Ministério da Saúde e Proteção Social da Colômbia publicou a resolução 1359 de 2020, segundo a qual o protocolo de biossegurança é adotado para os estabelecimentos de cassino e bingo do país. Com este ato administrativo, os operadores de salas de jogo de azar poderão finalizar a aplicação das medidas sanitárias e, desta forma, os prefeitos de todos os municípios do país poderão iniciar planos pilotos para o retorno da atividade.

Evert Montero Cárdenas, presidente da associação comercial colombiana Fecoljuegos, disse que com a publicação dos protocolos para os estabelecimentos de cassino e bingo, as operadoras estão prontas para a reativação do setor. Acrescentou que “com esta resolução os autarcas de todos os municípios do país deixam de ter impedimento para avançar o mais rapidamente possível com a implementação dos planos pilotos autorizados pelo Governo Nacional”.

Enquanto os estabelecimentos vêm se preparando com todas as medidas sanitárias necessárias, o protocolo de biossegurança cumpre com o exigido pela resolução 666 de 2020 e às recomendações da Organização Mundial da Saúde.

“Os cassinos e bingos do país estão comprometidos com a saúde e o bem-estar dos colombianos, por isso nos preocupamos em adaptar nossos espaços com garantias suficientes que proporcionem segurança e confiança aos nossos colaboradores, clientes e suas famílias”, explicou Montero Cárdenas.

O protocolo contempla a utilização de barreiras físicas entre máquinas para prevenir o risco de contágio, a desinfecção dos elementos do jogo após cada utilização e de todo o estabelecimento a cada três horas, bem como proíbe o consumo de alimentos e bebidas alcoólicas.

No país existem 2.765 estabelecimentos de jogos autorizados, localizados em 417 dos 1.122 municípios que se encontram no território colombiano. Durante o período de isolamento obrigatório em que os casinos e bingos foram temporariamente encerrados, o país deixou de receber US$ 59 milhões em receitas para finanças públicas, US$ 40 milhões para a saúde dos colombianos e US$ 19 milhões em impostos, recursos que ao enfrentar os atuais desafios de saúde pública são necessários para combater a pandemia de COVID-19.