Contas feitas no primeiro semestre de 2020, “efetuaram-se 152 reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo”, menos 582 eventos que no mesmo semestre de 2019, com o número de visitantes chegando a 102.000, uma queda de 85,2%, segundo a nota.
Os resultados estão em linha com a redução do número de visitantes em Macau, que no ano passado registou cerca de 40 milhões de entradas. Segundo os dados mais recentes do governo, o número de visitantes diminuiu mais de 90% em junho e 83,9% no primeiro semestre, devido à pandemia de covid-19, que levou igualmente à anulação de conferências e exposições.
As restrições às viagens levaram mesmo ao cancelamento do maior evento da indústria do jogo em Macau, o Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), anunciou a organização em 13 de agosto, após sucessivos adiamentos, primeiro para julho e depois para dezembro.
Nos primeiros sete meses do ano, as perdas dos cassinos em relação ao ano anterior foram de 79,8%, com o Produto Interno Bruto (PIB) caindo 58,2% no primeiro semestre.
O território registou 46 casos da doença desde o final de janeiro, não tendo registrado transmissão comunitária, nem contando atualmente com nenhum caso ativo.
Apesar disso, as entradas no território continuam limitadas, com mais um passo para a abertura progressiva da fronteiras dado em 26/08, data a partir da qual a província chinesa de Guangdong retoma a emissão de vistos turísticos para Macau, suspensos desde o início da pandemia.
A medida é considerada fundamental para a economia do território, já que Guangdong representa 80% das receitas do jogo provenientes de visitantes da China, responsáveis por cerca de 90% do total das receitas, como explicou à Lusa Ben Lee, analista da consultora de jogo IGamix, em meados de julho.
Se a situação se mantiver estável em termos de contágios, a China já indicou que planeia autorizar em todo o país a emissão de vistos turísticos para Macau a partir de 23 de setembro.
Fonte: GMB / Hoje Macau