A Enjoy apresentou o plano como um programa de consenso, que além de novas condições para o pagamento da dívida, propõe a obtenção de novos financiamentos para cobrir as obrigações acumuladas em 2020, além de parte de 2021, ano em que espera estar funcionando novamente.
"Temos confiança absoluta de que esse plano deixa a empresa com uma sólida estrutura financeira para seu desenvolvimento futuro, permitindo maximizar oportunidades de recuperação e geração de valor", afirmou o gerente geral da empresa, Rodrigo Larraín, em reunião com investidores.
De acordo com o que a empresa apresentou aos investidores, o foco é a efetiva continuidade operacional da Enjoy, visando à rentabilidade dos ativos e à geração de fluxos. Além disso, segundo a empresa, é um programa conservador, com grandes chances de ser cumprido.
Somado a isso, o Enjoy ficará com uma estrutura financeira muito mais leve e com mais espaço para cenários mais desafiadores, abrindo opções para novos fundos para venda e aluguel de propriedades (em Antofagsta, Rinconada, Coquimbo e Pucón).
Em termos de financiamento, a proposta inclui novos títulos garantidos em US$ 210 milhões, em sete anos e com juros trimestrais crescentes ao longo do tempo. A empresa é obrigada a efetuar pagamentos antecipados se vender ativos garantidos. Desse grupo, será dada prioridade, no caso de pagamentos antecipados ou liquidação, àqueles que participarem do processo de financiamento.
"Foi um processo complexo, no qual agradecemos a compreensão, disposição e vontade das diferentes partes que permitem alcançar um acordo adequado e equilibrado para todos", concluiu Larraín.
Fonte: La Tercera (Chile)