“Não entendemos por que pretendem encerrar uma atividade como a nossa, que são absolutamente monitoradas por meio de controle de acesso e registro de identidade”, disse a associação.
O porta-voz da ATJUCAM, Iñaki Angulo, afirmou: “Se a lei for aprovada como está, a grande maioria dos estabelecimentos de jogo existentes irão desaparecer e com eles, os nossos empregos. Não é razoável que uma empresa que possui uma licença e atende a todos os requisitos seja forçada a fechar por critérios arbitrários e sem qualquer evidência ou relatório apoiado em dados objetivos. Esta não é a Venezuela.”
Mais de 363.000 estão desempregados na Comunidade de Madrid.
“Os trabalhadores da ATJUCAM exigem do presidente Ayuso um esforço de concertação social que nos permita manter nossos empregos. Somos a favor de medidas que estabeleçam maior controle e proteção efetiva para os jogadores, bem como um melhor planejamento há muito solicitado pelo setor há anos. O que não se admite é fechar centenas de empresas por pressão de partidos populistas que querem apenas substituir o jogo administrado por empresas privadas pelo público”, acrescentou Angulo.
Afirmou ainda que o projecto de lei promovido pela Comunidade de Madrid “não cumpre novos critérios de planificação e não se baseia em nenhum tipo de prova objectiva ou perícia do ponto de vista médico/sanitário”.
“É surpreendente que o governo regional de Madrid, que se proclama defensor da liberdade de mercado, aplique um tratamento discriminatório às empresas de jogo privadas em Madrid, uma vez que as obriga a adoptar medidas que não se aplicam aos estabelecimentos e aos vendedores de lotarias e outros jogos sob gestão pública”, concluiu.
Fonte: GMB / G3 Newswire